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segunda-feira, 16 de março de 2015

Full Throttle


Vc é "velho" igual eu?? Se for, então parabéns pois tenho cerrrrrteza que vc já deve ter no mííínimo visto esse jogo sensacional da era "point and click". Full Throttle foi na minha opinião, o melhor point and click que já existiu ( tem vários outros jogos nesse gênero que eu adoro tbm). Vc tinha total liberdade para fazer as melhores perguntas, sair explorando o cenário. Enfim, era diversão garantida e horas e horas na frente do PC.


FULL THROTTLE





Ah LucasArts! É difícil mensurar quanta alegria e diversão esta empresa me proporcionou nos anos 90. Fechada após ser comprada pela Disney esse ano, na década de 90 foi um dos expoentes e talvez o maior nome nos jogos “Point and Click” ou também conhecido como Adventure Games.





Entre os diversos e maravilhosos títulos lançados nesse estilo (e tive a grande felicidade de jogar todos eles na época de seus lançamentos) como por exemplo a série Ilha dos Macacos, Sam & Max, Day of the Tentacle, Dig, Grim Fandango, entre outros, Full Throttle foi o que mais me marcou. Não sei dizer qual foi o motivo exato, mas algo que contribuiu demais para isso foi que, enquanto todos os títulos acabei jogando a versão em inglês, Full Throttle eu tinha o CD original com legendas em português. Em uma época em que eu tinha por volta de 10, 11 anos de idade, isso fazia total diferença. Ainda mais no estilo Adventure em que há necessidade de se ler muito.




Versão brasileira, legendada em português!
Full Throttle foi lançado em 30 de abril de 1995 e conta a história de Ben, líder de uma gangue de motoqueiros, chamada The Polecats. A ambientação mostra um futuro distópico quase pós-apocalíptico, em cenários que misturam cyberpunk com um tom desértico e rochoso.
Os Polecats estão falidos e, enquanto Ben está bebendo em um boteco na estrada, surge o enigmático dono da maior fabricante de motocicletas do país tentando fazer uma proposta “irrecusável”. Após a recusa de Ben, tem-se início uma complexa e interessante história, capaz de prender o jogador do início ao fim.






“Sabe o que ficaria bonito no seu nariz? O balcão!”
Para quem não está familiarizado com o estilo do jogo, hoje em dia empresas como aTelltale (Sam & Max, Walking Dead, etc) estão desenvolvendo jogos nesse formato para os atuais consoles e computador. Basicamente você é responsável por guiar Ben por diversas situações e obstáculos, utilizando o mouse para determinar onde ir, quais itens coletar, quais perguntas fazer ou responder e etc. Ainda que tenha breve momentos de ação sobre sua moto (que aliás é o único ponto fraco do jogo na minha opinião), o foco são os puzzles e a criatividade para tentar resolver as situações impostas e seguir com a história.
Para um jogo de 1995, o visual é assustadoramente bom. As animações dos personagens, bem como as vozes e interpretação da dublagem e a inteligência e sagacidade dos diálogos são nota 10. Somando legendas em portugês à versão brasileira, e a trilha sonora fantástica produzida pelos “The Gone Jackals”, sem contar os objetos 3D (como as fantásticas motos) que foram harmoniosamente introduzidos na animação 2D, temos como resultado um jogo impecável.




“Quando eu estou na estrada, eu sou indestrutível”
Certamente é um jogo recomendadíssimo que merecia alguma sequência ou remake à altura. Houve algumas tentativas, porém não chegaram a ser viabilizadas.
Tentativa de sequencia de Full Throttle… Hell on Wheels foi cancelado, e a julgar pela aparencia, fico feliz com isso.
(fonte:http://alvanista.com/games/pc/full-throttle/reviews/250995-full-throttle-a-era-de-ouro-dos-point-and-click-games)




quinta-feira, 12 de março de 2015

Resident Evil - HD Remaster

Devido ao sucesso do último post sobre o jogo The Evil Within, recebi algumas
mensagens para que o próximo post (esse) fosse sobre o Lançamento SENSACIONAL
RESIDENT EVIL (Biohazard) HD REMASTER!!
Eu lembro que quando era muleque (faz tempo hein rsrs) eu e meu primo jogávamos no Sega Saturn dele, para a época era O jogo de terror, cheio de sustos, enigmas, enfim...uma aventura fora de sério!!
Para a felicidade de todos, eu nem acreditei quando eles anunciaram que esse clássico seria relançado em HD!!! Sabe qual é o "problema" disso tudo??? Antes eu tinha todo o tempo do mundo para jogar, agora, eu já comprei mas não consegui ainda jogar hahahahaha!! 

Resident Evil - HD Remaster


Treze anos após sua estreia, o tal "REmake" ainda nos faz lembrar dos motivos pelos quais começamos a gostar de "Resident Evil".

Extremamente engenhoso até mesmo para os padrões atuais, o game diverte ao misturar uma atmosfera opressora com quebra-cabeças que obrigam os jogadores a ficarem sempre atentos aos detalhes dos cenários. A vontade é a de sair correndo para escapar dos horrores da mansão... Mas, para fazer isso, é preciso antes resolver uma série de mistérios.

Na conversão para a alta definição, a Capcom acabou deixando algumas das texturas do cenário um pouco embaçadas, e a qualidade das vozes dos personagens ficou bem ruim. São pequenos problemas técnicos que distraem, mas não chegam a ofuscar a qualidade do jogo original.




Considerado por muitos a melhor versão da série, o "Resident Evil" de 2002 era originalmente um exclusivo de GameCube que recriava o primeiro capítulo da série de horror.

No controle dos agentes da S.T.A.R.S. Jill Valentine e Chris Redfield, jogadores devem adentrar uma mansão nas redondezas de Raccoon City em busca de pistas sobre o desaparecimento de alguns de seus companheiros. Ao descobrirem que a propriedade está infestada por monstruosidades, porém, os dois rapidamente percebem que sua nova missão é sair de lá com vida.

O foco de "Resident Evil HD Remaster" está na exploração, e não na ação como em capítulos mais recentes da série. Com gráficos retrabalhados, o relançamento busca trazer a fórmula clássica da franquia para um novo público.



O principal trunfo do "REmake" é ser um jogo que é complexo apenas onde realmente importa. Ele não se perde ao tentar explicar tramas ou cenários desnecessariamente complicados, preferindo optar pela simplicidade para deixar a jogabilidade brilhar em destaque.

Jill e Chris são a cara da aventura, mas os reais protagonistas são os quebra-cabeças. Constantes ao longo de toda a campanha, eles obrigam os jogadores a pensarem a todo momento. É preciso ter nervos de aço para enfrentar os zumbis e não ficar se distrair do real objetivo, que normalmente envolve alguma gema e a abertura de uma nova porta.

Esse clima excessivamente opressor poderia ser um grande problema em um jogo que não conhecesse suas forças, mas não é o caso. O game toma muito cuidado para não alimentar informações supérfluas aos fãs, que estão sempre munidos de todo o conhecimento que eles precisam para prosseguir em suas jornadas.



Momentos icônicos do "Resident Evil" original como aquele em que o cachorro quebra a janela do corredor e avança contra o jogador podem parecer manjados duas décadas depois, mas representam as origens do horror nos games.

Os sustos do "REmake" podem já não assustar tanto quanto faziam anos atrás, mas ainda conseguem repassar aos fãs o sentimento de urgência que move Jill e Chris para frente.

Mais do que assustador, "Resident Evil HD Remaster" é um jogo tenso. Um sinal de que ele trabalha bem sua pesada atmosfera é o fato de que desligar o videogame após uma sessão de jogo cria um alívio enorme. Iniciantes sofrem por causa do desconhecido, e veteranos sofrem da mesma forma por saber os horrores que lhes esperam.




Por suas mecânicas 'old-school' de controle, "REmake" pode até ser chamado de arcaico - o que é irônico, já que em sua época ele serviu para modernizar a fórmula do "Resident Evil" de 1996.

Para um público que hoje está acostumado com jogos em terceira pessoa mais focados na ação, precisar parar de andar para atirar nos zumbis pode ser um martírio.

Felizmente, a Capcom conseguiu suavizar a barreira de idiomas entre o game original e o público mais novo criando um novo esquema opcional de controles. Através dele, é possível movimentar Jill ou Chris apenas com o direcional analógico. Enquanto isso, fãs mais experientes podem continuar utilizando os controles de 'tanque' clássicos.




(fonte: http://jogos.uol.com.br/playstation4/analises/resident-evil-hd-remaster.htm)



quinta-feira, 5 de março de 2015

The Evil Within

Você gosta de Resident Evil??? Gosta néééé?? então pega esse jogo aí rapaz!!!





Mesmo com alguns problemas técnicos, "The Evil Within" se consolida como um clássico moderno dos games de terror e legítimo herdeiro do legado de "Resident Evil 4".

Com surpresas e novidades a todo momento e monstros perturbadores e desafiantes, "Evil Within" mantém o clima de suspense e tensão a todo momento, sem cair na repetição. O alto nível de dificuldade empolga sem frustrar demais, já que o herói Sebastian Castellanos dispõe de habilidades e equipamentos bons o bastante para superar os desafios pelo caminho.

Os controles poderiam ser melhores? Sim, bastante, mas dominá-los acaba virando mais um desafio do que um empecilho.

Para alguns, a história pode ser um problema também por ser um tanto quanto desconexa e demorar a dar algumas explicações, mas isso também acaba sendo parte do carisma único de uma produção arrojada de Shinji Mikami.





Revelado em abril de 2013, "The Evil Within" já nasceu com a pesada responsabilidade de ser 'o novo jogo de terror do criador de Resident Evil'.

Para honrar essa alcunha, o game se apoia em gráficos arrojados dos videogames de nova geração e PCs turbinados e uma série de elementos consagrados dos games de terror, incluindo um estilo de jogo que lembra bastante "Resident Evil 4", com foco na ação e habilidades e equipamentos que podem ser melhorados ao longo da aventura.






O protagonista é Sebastian Castellanos, detetive da cidade de Krimson que investiga uma série de eventos sobrenaturais e acaba arrastado para uma jornada que promete desafiar a sua própria sanidade e a de seus colegas.





A proposta de "Evil Within" não tenta reinventar a roda: uma tragédia acontece em um hospital da cidade Krimson, levando o detetive Castellanos e outros dois policiais a investigar o caso e se envolver em uma estranha história. Aparentemente, um fantasma de um médico está ligado a experimentos bizarros com ondas cerebrais que transformam pessoas em zumbis e monstros.

A história sem muito nexo no começo leva os personagens a cenários e situações diversas, trazendo grande variedade ao game, mas demora a dar respostas.

Não que isso seja muito problema já que o clima de tensão torna muito importante se preocupar em sobreviver do que exatamente entender o que está acontecendo, mas quem dá muita importância à história do game pode demorar a receber as explicações que procura em "Evil Within".

Ao menos, como manda a tradição do gênero, documentos com textos espalhados pelos cenários ajudam a explicar um pouco mais sobre os personagens. Pena que "Evil Within" segue na contramão dos principais jogos do momento e não traz nem sequer legendas em português, dificultando bastante a compreensão da história para quem não domina outros idiomas, como inglês e francês.

(fonte: http://jogos.uol.com.br/playstation4/analises/the-evil-within.htm)